PARA QUE SERVE?
A vacina previne contra a varicela, ou catapora, uma das doenças mais comuns da infância, causada pelo vírus da varicela zoster, sendo considerada também uma das mais contagiosas dentre as doenças infecciosas. A doença, apesar de geralmente apresentar quadro clínico leve, pode, entretanto, ser muito grave, principalmente em casos específicos, como em crianças muito pequenas, em adultos e em indivíduos imunodeprimidos. A única vacina disponível é produzida a partir de vírus vivos atenuados, da cepa Oka, em células embrionárias e em fibroblastos humanos. Além disso, a vacina é liofilizada e de aplicação pela via cutânea, sendo considerada bastante segura.
QUANDO DEVE SER APLICADA?
A vacina contra a varicela é recomendada de rotina para crianças a partir de 12 meses, excepcionalmente em algumas situações de surto. Além disso, a vacina também é indicada para todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis, que não tiveram a doença. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza uma dose da vacina varicela, aos 4 anos de idade, correspondente à segunda dose do esquema e a primeira é aplicada aos 15 meses, como parte da imunização pela vacina tetraviral (SCR-V). A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam a aplicação das duas doses da vacina, a primeira aos 12 meses e a segunda entre 15 e 24 meses de idade. Portanto, como as doses coincidem com o esquema da vacina SCR, a SCR-V pode ser utilizada nas duas. No caso da vacinação em crianças de até 11 anos, o intervalo mínimo entre as doses deve ser de três meses. Já para adolescentes e adultos suscetíveis o intervalo indicado é de um a dois meses.
QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS REAÇÕES DA VACINA VARICELA?
As reações mais comuns apresentadas após a aplicação da vacina contra a catapora são: dor e vermelhidão no local da injeção e erupções na pele, que geralmente aparecem de forma tardia, 7 a 10 dias após a vacinação, e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas. Tais reações podem ou não ser seguidas de febre, que pode ser, em alguns casos, acima de 39° durante 1 a 2 dias.
Além do rash cutâneo, pode haver também inchaço no local da injeção, e em alguns casos mais incomuns, a vacina pode causar infecção do trato respiratório superior, sintomas de rinite, faringite, surgimento ou aumento de gânglios próximo a região da injeção (linfadenopatia), cefaleia, sonolência, coceira, náusea, vômito, irritabilidade, dores musculares e nas articulações, mal-estar e febre alta.
Em situações raras, foram observadas também eventos adversos, como conjuntivite, diarreia, urticária, vasculite, dor abdominal, reações alérgicas e erupções cutâneas severas. Foi analisada também uma tendência de maior incidência de dor, vermelhidão e inchaço após a aplicação da segunda dose da vacina contra a varicela, em relação à primeira dose. Não foi observada nenhuma diferença de reatogenicidade entre os indivíduos inicialmente soropositivos e os inicialmente soronegativos.
MANTENHA A SAÚDE EM DIA!
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