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VACINA PENTAVALENTE: PARA QUE SERVE, QUANDO E ONDE TOMAR?

A vacina Pentavalente é uma composição combinada que proporciona imunização contra 5 doenças: tétano, hepatite B, difteria, meningite e coqueluche, todas causadas por Haemophilus influenzae tipo B, prevenindo o surgimento das mesmas. Essa vacina é oferecida no primeiro ano de vida do bebê e tem como objetivo diminuir o número de injeções a serem aplicadas, visto que tem em sua composição diversos antígenos simultaneamente, envolvendo diversas imunizações em uma só aplicação.

PARA QUE SERVE?

Como citado anteriormente, a vacina Pentavalente previne contra cinco doenças infecciosas, as quais podem levar a complicações graves e até à morte. Tais enfermidades e seus principais riscos são:

TÉTANO:

O tétano é uma infecção aguda e grave, causada pela toxina da bactéria Clostridium tetani, que age no sistema neurológico, provocando espasmos. O contágio ocorre quando a bactéria entra no corpo por meio de feridas ou lesões de pele, não sendo transmitido de um indivíduo para o outro. Os sintomas relacionados a essa enfermidade geralmente são: espasmos musculares dolorosos, rigidez muscular (principalmente no pescoço e na mandíbula), dificuldade para respirar e febre. Essa infecção é considerada perigosa, pois pode causar diversas complicações, como ossos quebradiços, disfunção muscular, dificuldade de respiração e morte. Por não ter cura, o tratamento do tétano se concentra no controle das complicações, ressaltando a importância da vacinação, que é eficaz na prevenção dessa doença. 

HEPATITE B:

A hepatite B é uma doença infecciosa que agride o fígado, causada pelo vírus B da hepatite (HBV), presente no sangue e secreções. A transmissão do vírus ocorre geralmente pela exposição a fluidos corporais infectados, sendo classificada também como uma infecção sexualmente transmissível. Além da relação sexual, o contágio também acontece da mãe para o bebê, na gravidez ou na amamentação, ou também por meio de produtos perfurantes contaminados, como agulhas. Os sintomas da doença variam, podendo incluir amarelamento dos olhos, dor abdominal e urina escura, mas alguns infectados, principalmente crianças, são assintomáticos. Em casos crônicos, a hepatite B pode causar complicações, tais como insuficiência hepática, câncer e surgimento de feridas. Em casos mais leves, a doença normalmente desaparece sozinha, porém, em casos graves, a infecção, que pode ser facilmente prevenida por meio da vacina, pode necessitar de medicação e, possivelmente, de um transplante de fígado.

DIFTERIA:

A difteria é uma infecção grave do nariz e da garganta, causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae. Tal infecção forma placas amareladas nas amígdalas, na laringe e no nariz, podendo causar dificuldade de respiração. O contágio ocorre de pessoa para pessoa através de contato físico ou respiratório, geralmente por meio de tosse, espirro, beijo ou objetos compartilhados. Os sintomas da difteria incluem dor de garganta, febre, inchaço dos gânglios linfáticos e fraqueza. Além disso, o principal perigo da doença é a obstrução da respiração, podendo levar à morte.

MENINGITE:

A meningite é uma infecção grave causada pela bactéria Haemophilus influenzae do tipo B, que desenvolve uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A infecção pode ser transmitida pelo portador através da tosse, espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra. Os sintomas da meningite geralmente variam entre: febre, dor de cabeça intensa, vômito, náusea e rigidez da nuca. Além disso, essa doença apresenta vários riscos, tais como pneumonia, epiglotite, distúrbios visuais, perda de coordenação motora, demência e perda de audição, tornando sua prevenção por meio da vacinação essencial.

COQUELUCHE:

A coqueluche é uma doença infecciosa altamente contagiosa causada por bactérias Gram-negativas Bordetella pertussis, que ocorre principalmente em crianças e adolescentes. O contágio ocorre principalmente pelo contato direto com a pessoa doente, através de espirros, tosse, beijo e fala, ou até mesmo pelo contato com objetos contaminados com secreções do portador. Além de uma tosse com silvo (“guincho”), os sintomas da coqueluche geralmente incluem coriza, congestão nasal e espirros. A doença geralmente causa uma tosse severa e seca, que pode provocar falta de ar, e seu principal perigo é que, apesar de raro, pode causar morte de bebês e idosos.

QUANDO VACINAR?

A vacina Pentavalente possui três doses necessárias, que devem ser aplicadas no primeiro ano de vida do bebê: a primeira dose, aos 2 meses, a segunda, aos 4 meses e a terceira, aos 6 meses de idade. Além disso, para fortalecer o efeito da vacina, o Ministério da Saúde indica dois reforços da imunização pela vacina tríplice bacteriana (DTP), que previne contra difteria, coqueluche e tétano.

ONDE TOMAR?

A vacina pentavalente é fornecida em ambas as redes pública e privada, porém apresenta algumas disparidades na composição encontrada em cada rede. Na vacina da rede pública, o componente pertussis, da coqueluche, possui células inteiras. Já na rede privada, a vacina é acelular, isto é, não é produzida com as células inteiras. Dessa forma, apesar da eficácia e segurança ser a mesma, os efeitos adversos, de acordo com as pesquisas, são significativamente menores no caso da acelular, fornecida pelas clínicas particulares. Além disso, há uma diferença na combinação das doenças contra as quais as vacinas previnem. A pentavalente fornecida pelo SUS previne contra difteria, coqueluche, tétano, hepatite B e haemophilus influenzae tipo B. Já no caso da pentavalente da rede privada previne-se contra difteria, coqueluche, tétano, poliomielite inativada e haemophilus influenzae tipo B. Desse modo, a aplicação da pentavalente acelular é indicada para bebês de 4 meses de idade, ou entre 37 e 41 semanas, quando contemplados pela Hexavalente Acelular aos 2 e 6 meses, não necessitando da dose de hepatite B. Portanto, outra desvantagem da pentavalente da rede pública é que a imunização contra a poliomielite deve ser realizada separadamente. 

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