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PNEUMONIA: sintomas, tratamento, contágio e vacina

A pneumonia é uma inflamação que atinge os pulmões. A infecção age principalmente na região dos alvéolos pulmonares, de onde partem as ramificações terminais dos brônquios e, em alguns casos, os interstícios, que são os espaços entre os alvéolos. A doença é causada pela entrada de um agente infeccioso nessa região e é, portanto, uma resposta do corpo para expulsar tal organismo.

Neste artigo vamos ver os tipos de pneumonia, seus sintomas, tratamento, contágio e a importância de se vacinar contra esta doença que atinge milhares de pessoas todos os anos.

TIPOS DE PNEUMONIA

Existem 4 tipos de pneumonia que podem afetar o organismo: viral, bacteriana, química e fúngica. A primeira é causada por vírus que se instalam nos pulmões, podendo afetar a região dos alvéolos pulmonares. Já a pneumonia bacteriana, o tipo mais comum da doença, pode ser causada por bactérias inaladas ou já presentes no organismo, em locais como garganta, boca, nariz, sistema digestivo e pele. Ela é causada, na maioria dos casos, pela bactéria Streptococcus pneumoniae. Dessa forma, quando as bactérias já estão instaladas, pode acarretar a uma pneumonia quando houver queda de imunidade. Outra versão dessa enfermidade é a química, que, diferentemente das mais comuns, não é causada por vírus ou bactérias, mas sim pela inalação de substâncias agressivas ao pulmão, como fumaça, agrotóxicos, poluição e produtos químicos. Nesse caso, tais substâncias alcançam os pulmões, causando inflamação nas vias aéreas e nos alvéolos pulmonares. Além disso, esse tipo de inflamação facilita a ação de bactérias, podendo evoluir para uma pneumonia bacteriana sobreposta. Por último, temos a pneumonia fúngica, que, apesar de ser o tipo mais raro da doença, tem o potencial de ser bastante agressivo. Esse tipo é causado por fungos e ocorre com mais frequência em indivíduos imunodeprimidos ou com doenças crônicas.

SINTOMAS DA PNEUMONIA

Apesar de ser comumente associada à velhice, a pneumonia pode atingir todas as faixas etárias, sendo considerada a principal razão de morte por doenças infecciosas no mundo. Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a pneumonia causa mais de 1,5 milhão de mortes todos os anos no Brasil, configurando-se como a segunda doença respiratória mais comum no país. Portanto, é importante reconhecer os sintomas, caso houver, para, então, realizar o tratamento da doença o mais rápido possível. Dentre esses sintomas, podemos citar: tosse com expectoração, falta de ar, dor no peito, vômito, perda de apetite, mal-estar generalizado, febre alta, alterações da pressão arterial, confusão mental, toxemia e prostração.

TRATAMENTO

Sobre o tratamento da pneumonia, o procedimento varia de acordo com o agente gerador da doença: na versão bacteriana, utilizam-se antibióticos, na versão fúngica, antifúngicos podem ser indicados, e por assim em diante. Além disso, não é raro recorrer-se a remédios anti-inflamatórios. As pneumonias comunitárias, isto é, adquiridas no dia-dia, podem ser tratadas com antibióticos orais, porém, em casos mais críticos, são necessários antibióticos venosos e internação. Já a pneumonia hospitalar, ou seja, que atinge pacientes hospitalizados, é mais grave e mais difícil de tratar, visto que é causada por bactérias mais resistentes e acomete indivíduos mais fragilizados.

A PNEUMONIA É CONTAGIOSA?

A pneumonia pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitos. A maioria dos casos são de origem bacteriana, tendo como bactérias mais comuns: Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Staphylococcus aureus. Porém, a pneumonia, na maioria dos casos, não é uma doença contagiosa, você pode ter contato com um paciente com pneumonia que, exceto em circunstâncias especiais, não haverá risco de contaminação. Há alguns fatores que influenciam o desenvolvimento dessa enfermidade, tais como: a virulência do invasor, a quantidade de micróbios que alcançam os pulmões e as condições imunológicas do indivíduo. Como os pulmões são órgãos constantemente expostos a micróbios do ar e da própria flora bacteriana do organismo, eles possuem mecanismos de defesa que o mantém livre de germes. Exemplos desses mecanismos são: o reflexo de tosse, os microscópios cílios na árvore brônquica que contribuem na expulsão dos agentes invasores das vias respiratórias e a presença de células do sistema imunológico ao longo do trato respiratório. Portanto, a pneumonia surge, geralmente, quando o agente infeccioso penetra o trato respiratório de um indivíduo com o sistema de defesa comprometido. Desse modo, algumas situações favorecem o surgimento dessa doença, como o fumo, que causa irritação constante na árvore brônquica, disfunção dos cílios protetores e mal funcionamento das células de defesa pulmonar, favorecendo o aparecimento de infecções respiratórias. Outro caso que favorece a invasão de bactérias é o da gripe, em que o vírus provoca lesões no sistema respiratório, se aproveitando da redução da capacidade do paciente de combater germes nas partes mais interiores do sistema respiratório. Além disso, pessoas idosas possuem, naturalmente, um sistema imunológico mais fraco, colocando-as sob maior probabilidade de desenvolver pneumonias. A doença é considerada ainda mais perigosa na terceira idade, causando, no Brasil, cerca de 50% das internações nessa faixa etária. Da mesma forma, indivíduos portadores de outras doenças, como insuficiência cardíaca, diabetes e alcoolismo, por terem um sistema imunológico comprometido, também apresentam mais risco.

FATORES DE RISCO:

Como citado anteriormente, a pneumonia é uma doença que apresenta diversos fatores de risco. Dentre eles, podemos citar: infecções respiratórias virais, tabagismo, idade acima dos 65 anos, doenças imunossupressoras, DPOC, usuários de drogas, indivíduos com consciência reduzida, doentes hospitalizados, indivíduos com doença pulmonar prévia e pacientes em ventilação mecânica.

PREVENÇÃO E VACINA

Há alguns hábitos cotidianos que previnem o desenvolvimento da pneumonia, tais como: praticar exercícios físicos, incorporar uma alimentação saudável e evitar as bebidas alcoólicas e o fumo. Além disso, é importante sempre manter hábitos de higiene, como deixar os ambientes bem ventilados, lavar as mãos constantemente e evitar aglomerações. Porém, além dessas práticas, é necessário reconhecer que a vacinação se configura como outro método eficaz de prevenção dessa doença. Atualmente, existem vacinas disponíveis para a pneumonia pneumocócica, causada por bactéria, que, apesar de não prevenir contra todos os casos de pneumonia, podem evitar as formas mais graves. Além dessas vacinas, temos o imunizante contra a gripe, por exemplo, que, segundo o Ministério da Saúde, reduz significativamente as hospitalizações por pneumonia e a mortalidade relacionada a essa enfermidade no mundo. E, agora, temos a vacina contra o coronavírus, que afeta o sistema respiratório, também podendo causar a doença.

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