O calendário de vacinação do bebê é importante desde sua chegada, momento de grande alegria para a família. Para garantir a saúde da mamãe e do bebê é fundamental estar em dia com todas as vacinas. Tenha em mãos a carteirinha de vacinação infantil e conheça os principais tipos de imunização necessárias para os pequenos até os 18 meses, garantindo assim, que todas fiquem em dia!
A vacina é uma forma de proteção eficaz e provada cientificamente para prevenir a maioria das doenças. Nas crianças, se torna ainda mais importante, já que os recém-nascidos estão em fase de desenvolvimento do corpo, tornando-se mais suscetíveis a invasores indesejados.
Estes medicamentos buscam estimular o organismo a criar anticorpos, ou seja, uma espécie de camada imunológica capaz de proteger as pessoas da ação de vírus e bactérias, entre outros males. As vacinas são elaboradas a partir do estudo das próprias doenças.
Por meio de experimentos em laboratório, o agente causador é modificado, ficando enfraquecido ou inativo. Assim que o antígeno, ou seja, a substância criada é introduzida no organismo cria defesas contra a enfermidade, que passa a estar protegido contra um novo contágio.
Conforme a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), algumas doenças podem se manifestar de forma leve após a vacinação, como é o caso da gripe. Dependerá do sistema imunológico de cada um.
Embora possam surgir pequenas reações, como vermelhidão e dor no local, as vacinas são seguras. Elas passam por rigorosos processos de verificação, além de diversos testes até serem aprovadas para produção em escala.
Para que os medicamentos cheguem à rede pública de saúde, a indústria farmacêutica segue regulamentações rigorosas, atestadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Muitos produtos levam em torno de 10 anos, segundo a SBIM, entre a sua descoberta e o período de testes para que sejam liberados para venda ou aplicação na população.
Graças a esta poderosa ferramenta de imunização, o Brasil já esteve livre de algumas doenças graves, como a Poliomielite e a Varíola.
Outras conquistas, segundo a Fundação Oswaldo Cruz, foram a eliminação da circulação do sarampo, em 2000, e da rubéola, em 2009. Também houve redução de casos do tétano neonatal.
No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que mais de 20 milhões de crianças não estão com sua carteirinha de vacinação em dia.
Em decorrência da falta de cobertura vacinal, o Brasil acabou perdendo, em 2016, o certificado de erradicação do sarampo, emitido pela Organização Pan-Americana de Saúde (PAS).
O Ministério da Saúde indica para os pais ou responsáveis a realização de 15 vacinas entre o nascimento e os 18 meses de vida. Neste artigo vamos ver quais são elas e ajudar você a conferir se a carteirinha do seu bebê está em dia! ; )
A primeira imunização deve ocorrer nas primeiras horas de vida contra a Hepatite B. Nos postos de saúde eles fazem 4 doses, mas na rede privada são feitas 3 doses normalmente, quando nasce, com 2 e 6 meses. Só se faz a hepatite b com 4 meses caso o bebê seja prematuro.
– Ao nascer (primeira dose);
– Aos 2 meses (segunda dose);
– 4 meses (terceira dose prematuro);
– 6 meses (terceira dose normal e quarta dose prematuro), por meio da vacina Pentavalente.
O tipo B não possui cura, nem mesmo sintomas, embora seja responsável por 21,3% das mortes relacionadas aos cinco tipos de hepatites entre 2000 e 2017 no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
Já a vacina contra a tuberculose, conhecida como BCG, deve ser aplicada preferencialmente até a alta da maternidade.
Ela protege a criança contra as formas mais graves desta doença infecciosa e transmissível, como a miliar, que se espalha pelo corpo, e a meníngea, também conhecida como meningite tuberculosa.
Esta grave doença afeta prioritariamente os pulmões, sendo causada pelo bacilo de Koch. Anualmente, conforme o Ministério da Saúde, são registrados mais de 70 mil novos casos e 4,5 mil mortes pela enfermidade.
No segundo mês de vida, chega a hora de fazer novas imunizações, com a aplicação das primeiras doses das vacinas:
– Tríplice bacteriana (DTP);
– Haemophilus Influenzae tipo B;
– Poliomielite;
– Rotavírus Monovalente
– Rotavírus Pentavelente
– Pneumocócicas conjugadas.
– Pneumocócica 13 Valente
– Hexavalente (DTPA + Haemophilus influenzae tipo B + Polio + Hepatite B)
A DTP abrange a proteção contra as bactérias causadores da Difteria, que pode causar paralisia, do Tétano, que desencadeia contraturas musculares generalizadas, a partir de materiais enferrujados, e a Coqueluche, infecção respiratória, que pode levar à morte.
Na versão Pentavalente do Ministério da Saúde, a imunização inclui a segunda dose da Hepatite B, que protege a criançada também contra infecções provocadas pela Haemophilus Influenzae B, bactéria da Meningite. A Penta do SUS é composta por Hepatite B, Haemophilus e DTP..
A vacina da Poliomielite evita o contágio do Poliovírus, causador da paralisia infantil. Já a Pneumocócica 10 Valente (conjugada), previne contra pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo. Além disso, a vacina Rotavírus evita diarreia, ocasionada pelo Rotavírus.
Fechados 3 meses de vida, os pequenos devem receber novas vacinas:
– Meningite ACWY
– Meningocócicas conjugadas: protege contra doença causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C;
– Meningocócica B: previne contra meningites e infecções generalizadas provenientes da bactéria Meningococo do tipo B.
Com quatro meses, o bebê terá que fazer a segunda dose das vacinas Pentavalente, da poliomielite, pneumocócica conjugada e do Rotavírus. Pentavalente acelular, Pneumo 13 e rotavirus. No mês seguinte, haverá a segunda aplicação da Meningocócica C (conjugada), Meningite ACWY e Meningite B.
Fechando 6 meses, a carteirinha infantil contará com as terceiras doses da Pentavalente e da Poliomielite, Hexavalente, Pneumo 13 e Rotavirus. Além disso, indica-se a aplicação anual da vacina da gripe (Influenza). A SBIM recomenda duas doses no primeiro ano de vacinação contra a gripe comum, antes dos 9 anos.
Ao completar 9 meses, será a vez da vacina de Febre amarela, que é uma doença infecciosa causada por vírus, transmitidos por mosquitos silvestres.
No primeiro ano de vida, a criança deve tomar a Tríplice Viral, que combate Sarampo, Caxumba e Rubéola. Nesta fase, a SBIM também indica a primeira dose da Hepatite A e Varicela, transmitida pelo vírus Varicela-Zoster, causador de Catapora.
Entre 12 meses e 15 meses, também faz parte do calendário infantil os reforços das vacinas Pneumocócica e da Meningocócica, ambas conjugadas, além da Meningocócica B.
Entre 15 meses e 18 meses ainda é indicado aplicações extras da Tríplice Bacteriana, Haemophilus Influenzae tipo B, Poliomielite e pentavalente. Já a segunda dose da Hepatite A deve ser feita com 18 meses, enquanto das Tríplice viral e da Varicela têm como prazo entre 15 meses e 2 anos.
Esperamos ter ajudado você a verificar se está tudo em dia com seu bebê! Uma dica interessante é além da carteirinha tradicional impressa, você criar uma carteirinha virtual de vacinação para você, seu bebê e toda família! Conheça nosso sistema de vacinas delivery e confira nossa ferramenta para montar carteiras de vacinação virtuais, que podem ser acessadas pelo celular de onde você estiver!
2 MESES:
1ª DOSE HEXAVALENTE
1ª DOSE PNEUMOCÓCICA 13 VALENTE
1ª DOSE ROTAVÍRUS PENTAVALENTE
3 MESES:
1ª DOSE MENINGITE B
1ª DOSE MENINGITE ACWY
4 MESES:
2ª DOSE PENTAVALENTE ACELULAR (SE FOR PREMATURO FAZ HEXAVALENTE)
2ª DOSE PNEUMOCÓCICA 13 VALENTE
2ª DOSE ROTAVÍRUS PENTAVALENTE
5 MESES:
2ª DOSE MENINGITE B
2ª DOSE MENINGITE ACWY
6 MESES:
1ª DOSE HEXAVALENTE
1ª DOSE PNEUMOCÓCICA 13 VALENTE
1ª DOSE ROTAVÍRUS PENTAVALENTE
1ª DOSE GRIPE
7 MESES:
2ª DOSE GRIPE
9 MESES:
FEBRE AMARELA
12 MESES:
1ª DOSE TRI VIRAL
1ª DOSE VARICELA
1ª DOSE HEPATITE A
REFORÇO MENINGITE B
REFORÇO MENINGITE ACWY
15 MESES:
2ª DOSE TRI VIRAL
2ª DOSE VARICELA
REFORÇO PENTAVELENTE ACELULAR
REFORÇO PNEUMOCÓCICA 13 VALENTE 18 MESES:
2ª DOSE DE HEPATITE A